Belfort, Nisi, Toledo Leite. Sobrenomes familiares aos ouvidos de quem trabalha no TRT-2, que marcaram – e marcam – gerações de famílias que por aqui passaram – e que aqui se encontram até hoje. Ramos Fontana e Araújo são mais dois exemplos deles.
A história de Isabel Ramos Fontana pode parecer familiar a diversos servidores que entraram no Tribunal nas décadas de 70 e 80. Atraída pelo bom salário da época, Isabel prestou o concurso e foi nomeada para o TRT-2 em 1979. Aqui permaneceu até 1981, quando ficou grávida. Pediu exoneração, cuidou da filha, voltou ao mercado de trabalho e, em 1990, resolveu retornar ao Tribunal. Prestou novamente o concurso e aqui permanece desde então.

Ao longo dos anos, trabalhou na 25ª Junta de Conciliação e Julgamento, onde foi datilógrafa do magistrado Pedro Paulo Teixeira Manus (que chegou a ser desembargador do Regional e ministro do TST), na 14ª Junta, na atual 88ª Vara Trabalhista e, por fim, na 5ª Vara do Fórum da Zona Sul. Passou por prédios como os da Cásper Líbero, rua Aurora, Fórum Ruy Barbosa e os dois prédios do fórum da Zona Sul. Passou parte de seu tempo como diretora do magistrado Homero Batista Mateus da Silva. Acumulou diversos amigos. São raros os colegas que não a conhecem. Ou que não conhecem alguém que a conheça. Essa, na verdade, é a história da vida de nossa outra personagem: Andreia Ramos Fontana.
Andreia Ramos Fontana, a filha que levou Isabel a pedir exoneração na década de 80, é servidora do Tribunal desde 2005. Graduada em Desenho Industrial, Andreia era recém-formada quando prestou o concurso para o Regional. Logo conseguiu uma vaga na Engenharia da instituição. Dupla influência de sua mãe.
Andreia conta que sempre esteve conectada com o Tribunal, seja por acompanhar sua mãe nos mais diversos eventos envolvendo servidores e magistrados do Tribunal, seja por sua própria trajetória, já como servidora: “Todo mundo conhece a minha mãe. Eu já faço parte da história porque eu sou a filha da minha mãe”, conta.

Maria Luisa Araújo tem uma história bastante similar. Malu, como é chamada, é filha de João Baptista de Araújo, servidor do Tribunal de 1952 a 1986 – sempre lotado na Distribuição, setor do qual chegou à chefia na década de 80. A servidora entrou no Tribunal em 1989, três anos após a aposentadoria de seu pai, e por ele inspirada. Em seus quase trinta anos de TRT-2, Malu acumula histórias: vividas com seu pai e aquelas que ela própria vivenciou. Malu aposentou-se em maio de 2019.
Juntas, Malu, Andreia e Isabel, visitaram a exposição “Memória do TRT-2: uma construção coletiva” e puderam reencontrar colegas, reviver histórias e observar fatos e fotos – algumas delas presentes na exposição e compartilhadas de seus acervos pessoais.


















Confira a reportagem produzida pela Secretaria de Comunicação Social do TRT-2 com as três servidoras, que visitaram a exposição “Memória do TRT-2: uma construção coletiva”.

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