Os chamados “bloquinhos” eram conjuntos de folhas intercalados com papel carbono, utilizados nas máquinas de datilografar: ”Era assim: primeiro vinha a folha sulfite, carbono, papel de seda rosa, carbono, papel de seda azul…”, relembra Flávio Lopes da Silva, servidor do Tribunal desde 1984, lotado atualmente na Seção de Registros Funcionais de Magistrados. Segundo ele, as cores identificavam a finalidade de cada via.


Mas já pensou o trabalho que era montar esses conjuntinhos? A servidora aposentada Andrea Torrres Sanchez sabe bem o que era isso: ”A gente fazia uns bloquinhos. Quando sobrava um tempinho, todo mundo da junta ia ajudar a secretária de audiência e o assistente”.
Na imagem acima, a desembargadora aposentada Maria Cristina Fisch, em foto do final da década de 70, ainda atuando como servidora, em frente a uma máquina da marca Optima, modelo Daro M16, exposta na foto abaixo.


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