Em sua obra, “O queijo e os vermes”, o historiador Carlo Ginzburg nos apresenta a figura de Menocchio, um moleiro italiano da Idade Média, arrolado em alguns processos inquisitoriais levados a cabo pela Igreja Católica.
Da leitura desses autos, Carlo Ginzburg consegue descrever a trajetória e as ideias desse italiano até então desconhecido, que foi perseguido pela Inquisição por defender que a origem de toda a criação, assim como o próprio Deus, teriam se originado de uma massa disforme e caótica, similar a vermes que emergem de um queijo apodrecido. Depois de condenado em dois processos, Menocchio foi queimado como herege nas fogueiras da inquisição, diante da defesa de sua versão pouco usual do Gênesis.


Antes anônimo para os anais da História, o desconhecido moleiro italiano passa a ser referência para uma complexa discussão de Ginzburg sobre os costumes e instituições da época. Por meio da trajetória de um sujeito que, como muitos, foi perseguido e cruelmente punido nesse período obscuro da história ocidental, o historiador consegue reconstituir o quadro histórico de um determinado contexto. Domenico Scandella, o Menocchio, havia sido esquecido, tendo em vista que as gerações que testemunharam a sua condenação e ouviram sua bizarra visão de mundo já tinham falecido.
A proposta de Ginzburg oferece ao leitor o vislumbre de uma micro-história, formada por essas pessoas comuns (e algumas incomuns) que por meio de suas trajetórias constituíram o contexto de uma época. Não necessariamente anônimas, são personagens que vão sendo apagadas pelo tempo, esquecidas em processos, documentos, fotografias e pelas gerações vindouras.

Essa tem sido uma experiência constante do Centro de Memória do TRT-2 ao se deparar com servidores, magistrados e advogados, que apesar de recorrentes em documentos e autos judicais de décadas passadas, pouco são mencionados nos dias atuais. Alguns deles tornaram-se tão anônimos quanto o Menocchio de Ginzburg, mas diferentemente desse personagem, não estão localizados séculos atrás na história. Alguns deles ocuparam posições de destaque na Justiça do Trabalho apenas algumas décadas atrás e, no decorrer do tempo, foram esquecidos no arquivo histórico e pouco lembrados.
Deparamo-nos com histórias de pessoas, que apesar de presentes nos registros oficiais da Justiça do Trabalho, são referências constantes apenas nas memórias daqueles que dividiram rotinas de trabalho com elas. São sujeitos que preservam informações e detalhes da história do órgão que escapam às formalidades dos relatórios e processos, e que, por meio de suas trajetórias ajudaram a consolidar o TRT no estado de São Paulo.
Por isso, uma das linhas de atuação do Centro de Memória tem se voltado a registrar tais trajetórias por meio do projeto “Memórias Narradas”, que tem visitado servidores e magistrados aposentados e gravado entrevistas desde janeiro de 2019, no intuito de preservar suas memórias e impedir que o tempo os transforme em anônimos diante das novas gerações de trabalhadores do TRT-2, e que começa a ter seu conteúdo disponibilizado a partir de novembro de 2019.
Temos resgatado relatos que em todo momento revelam detalhes desconhecidos sobre eventos e mudanças ocorridas em décadas passadas. Um breve parágrafo do Relatório Anual de Atividades do TRT-2, ganha cores, vozes e substância ao ser complementado com a descrição de quem participou ativamente dos trabalhos, comissões e processos de implantação de políticas e programas institucionais.
Ainda, essas pessoas, ao elaborarem as narrativas sobre as suas trajetórias, relembram de seus contemporâneos e de gerações anteriores à sua, dando pistas e informações valiosas sobre outros atores da história da Justiça do Trabalho. Tais relatos passam a ser, então, peças importantes do resgate de trajetórias de vida e da reconstituição da história do TRT-2, que permitem resgatar informações em documentos, preencher lacunas e dar substância aos fatos descritos nos registros oficiais.
O exercício de coletar e conectar peças da história do TRT-2, mas também equalizar informações de origens diversas tem gerado desafios.
Ainda sob a influência de Carlo Ginzburg, temos buscado esses traços, nos termos de um paradigma indiciário. Como o famoso detetive Sherlock Holmes, criado por Sir Arthur Conan Doyle, anotamos detalhes, conectamos peças e refazemos os caminhos de pessoas e documentos. E uma pergunta sempre reverbera no momento em que nos deparamos com versões diferentes do mesmo fato: de que forma a narrativa elaborada por um servidor, advogado ou magistrado aposentado (em muitos casos, já em idade avançada) sobre sua trajetória na instituição podem ser cruzadas com documentos oficiais e processos do acervo histórico? E como é possível vislumbrar a verdade e valorizar as trajetórias dessas pessoas, que aos poucos foram sendo legadas aos arquivos da instituição?


Noções, de verdade, muitas vezes ligadas ao documento timbrado e assinado, precisam ser relativizadas, para que não coloquem em dúvida as afirmações e memórias dessas pessoas, que enveredam nos sentidos, muitas vezes individuais, que as noções de pertencimento ao TRT-2 geram. Essas trajetórias diversas são expressivas das mudanças na instituição e das peculiaridades da atuação de cada superior hierárquico, de cada magistrado, de cada servidor em sua rotina diária. Contudo, cabem todas no mesmo cenário, pois são leituras do papel da Justiça do Trabalho na vida de pessoas que também foram responsáveis por darem os seus contornos institucionais.
É possível considerar que, em muitas situações, as informações contidas em documentos oficiais não correspondem à forma exata como determinada mudança ocorreu nos corredores das secretarias e diferentes setores do Tribunal. Como defende o historiador Jacques Le Goff, nenhum documento é inocente, pois representa o contexto de sua produção e tem nele embutidas as relações de poder e as intenções de quem o produziu. Afirmar isso não significa colocar em suspeita o registro, mas torná-lo passível de interpretação e simetrizar sua importância diante dos relatos e memórias de nossos interlocutores.
São, portanto, por meio dos cruzamentos desses diferentes testemunhos que têm sido possível reconstituir as linhas que remontam às histórias e memórias do TRT-2, apontando o desafio de encarar a história oral e suas nuances como fonte rica de informação, assim como o conjunto gigantesco de itens do acervo histórico do Tribunal. Da mesma forma, pessoas também são resgatadas e tiradas de um relativo anonimato institucional gerado pelo tempo.
Assim, o Centro de Memória tem se deparado tanto com pessoas quanto com eventos específicos, que representam momentos importantes da história do TRT-2, que, aos poucos, vão tomando forma e adquirindo certa linearidade.
Cabe descrever um deles, pois ilustra o nosso modo de atuação e a diversidade de elementos que reunimos por meio do nosso trabalho diário de pesquisa.
Entre pássaros, opalas e computadores
Na década de 1990, o TRT-2 passou por um processo massivo de informatização, iniciado na década anterior, no qual as unidades de 1ª e 2ª instância receberam computadores, que passaram a operar os primeiros sistemas do TRT-2. No ano de 1994, os últimos processos são distribuídos de forma analógica e a partir de então o sorteio passa a ser feito por meio de uma seleção randômica informatizada.

Todo esse processo vem sendo pesquisado pelo Centro de Memória no intuito de reconstituir uma etapa importante de modernização da administração do Tribunal. A informática revolucionou os modos de atuação das instituições e as relações entre as pessoas, por isso, iniciamos uma ampla pesquisa sobre o tema, que ainda está em andamento.
Entre os pontos que chamaram a atenção, estão os primeiros sistemas informatizados desenvolvidos no âmbito do TRT-2. Ao analisar os documentos da época, conseguimos encontrar registros sobre os ancestrais do atual PJe e do seu antecessor, o SAP (Sistema de Acompanhamento Processual), ainda em uso nas unidades judiciais.



Esses primeiros sistemas, pouco conhecidos da geração atual, ganharam nomes de pássaros: o Ben-Te-Vi (1993) e o Colibri (1994), o que foi interpretado pelos colegas do Centro de Memória como expressão de uma peculiar predileção dos seus desenvolvedores. Talvez um deles fosse ornitólogo ou fotógrafo amador de pássaros? De pronto, consideramos que teria sido efeito da continuidade. Inicialmente, deu-se o nome de um pássaro, o que foi seguido pelo sistema seguinte. Versões diferentes de sistemas, nomes diferentes de pássaros.


Procuramos resgatar documentos que pudessem dar pistas do funcionamento desses sistemas e sobre seus idealizadores, mas as fontes eram escassas. Encontramos circulares do início dos anos 1990, nas quais os servidores eram alertados a não utilizar disquetes piratas, tendo em vista a “ameaça fatal” dos “vírus”. Vírus sempre com aspas, indicando ainda a novidade e o estranhamento gerado por um termo que parecia não estar afeito às máquinas que chegavam nos setores do TRT-2.
Outra orientação era para não copiarem as versões originais do Windows contidas nos poucos computadores. A pirataria parecia correr nos dois sentidos: servidores traziam o Windows de casa, em seus disquetes, para instalarem em máquinas que só possuíam o rudimentar MS-DOS, ou, os menos compromissados com os princípios da Administração Pública, que realizavam cópias piratas para levar para casa.


Pouco ainda sabemos sobre as funcionalidades dos primeiros sistemas nativos do TRT-2, e o tema da informatização ainda está sendo aprofundado, contudo a história dos passarinhos ainda deixava a equipe do Centro de Memória com certa curiosidade contida, certa comichão de pesquisador insatisfeito com as peças que tem em mãos.
Em conversa telefônica, o servidor aposentado Luiz Antonio Carrieri Fernandes, relatou-nos que, durante o período em que trabalhou na Secretaria das Turmas do Tribunal, na década de 1990, teria contratado do próprio bolso um técnico para elaborar uma atualização do sistema informatizado do TRT, que antes não se comunicava com os demais setores da 2ª instância, o que gerava retrabalho dos colegas.
Descoberto, Luiz afirmou que quase sofreu um processo administrativo, mas acabou tendo seu empenho reconhecido pelo presidente da época. Arriscou que o nome dado por ele a essa versão beta tinha sido Sabiá, mas não se lembrava ao certo. A certeza mesmo era que tinha nome de pássaro, já que o anterior também. Se o primeiro era um passarinho, o segundo devia ser também. E passarinho comum, desses que ainda vemos aqui na capital paulista.

Vasculhando mais informações, descobrimos um relato do servidor aposentado Antônio Carlos Tozo, em 2002. Nessa entrevista, Tozo, que integrou a primeira equipe da Secretaria de Informática do TRT-2 (1994), conta como foi o processo de aquisição dos primeiros computadores do TRT, ainda na década de 1980, e que a ideia teria partido de um tal de Dedé, diretor-geral à época. Segundo ele, um computador custava o preço de um Opala. Esse modelo de carro ficou famoso por ser utilizado nas primeiras edições da Stock Car, criada em 1977. Era o sonho de consumo de todo aficionado por automobilismo da época, ou seja, o preço de um computador era bem salgado.


Além do curioso detalhe, Tozo nos deu a pista de que precisávamos. Em 2018, durante a realização da Exposição “Memória do TRT-2: uma construção coletiva”, tivemos o prazer de conhecer Edison Vieira Pinto, o famoso Dedé. Figura de uma simpatia ímpar, que dedicou décadas de sua vida ao TRT-2, ele ocupou cargos de importância na Administração do Regional, como diretor de Orçamento e Finanças e posteriormente diretor-geral. Após meses ensaiando uma entrevista com ele, em julho de 2019, o Centro de Memória foi até sua casa, na zona sul de São Paulo, para gravar um episódio do projeto “Memórias Narradas”.
Recebidos muito bem por ele e sua esposa, dona Loreta, pudemos escutar relatos sobre a atuação de Edison em momentos importantes da história do TRT-2, mas também sobre sua participação fundamental na criação do TRT-9 e do TRT-15, e desse último, foi o primeiro diretor-geral, ocupando o cargo entre os anos de 1986 e 1989, no recém-criado Regional.
Foi durante a entrevista cedida ao Centro de Memória, que Edison/Dedé reiterou a versão de Tozo sobre os valores dos primeiros computadores comprados pelo TRT-2, e nos deu de bandeja a peça que faltava na história dos passarinhos da informática. A ideia do nome teria sido do próprio Dedé! Mais do que ao pássaro, o título fez homenagem ao presidente da época, o desembargador Pedro Benjamin Vieira, informação que talvez tenha passado despercebida por quem nomeou o programa seguinte.
Em outro ponto da entrevista Edison relata com mais detalhes o momento da invenção, que gerou tanto debate entre os servidores do Centro de Memória do TRT-2, 25 anos depois da implantação do Ben-Te-Vi:
“O dr. Pedro gostava muito de dar apelido para as coisas e ele queria dar um apelido para o sistema de informática. Mas, ficou lá… Vou te contar o exato momento que deu o estalo na minha cabeça. Estava na Cantina do Júlio, ali no Bixiga, comendo uma perna de cabrito, junto com o Dr. Rubens Ferrari, Itagiba, acho que mais uma pessoa… Deu um estalo. Pá, na cabeça! Ben-Te-Vi. Falei para eles, acharam bacana e tal. Quando eu falei para o Dr. Pedro, ele adorou né. (…) Tinha até o jeito certo de escrever o logotipo, era Ben-Te-Vi, Ben de Benjamin, T de Tribunal, Vi de Vieira”.
Trecho de entrevista cedida pelo servidor aposentado Edison Vieira Pinto ao Centro de Memória do TRT-2 em julho de 2019
Dedé solucionou o mistério, mas não quis assumir os méritos da iniciativa de trazer os primeiros computadores para o TRT-2 na década de 1980. Segundo ele, a ideia original foi dada pela servidora Isabel de Castro Mello, que já no início dos anos 80 trazia os cadernos de informática da Folha de São Paulo e incentivava seus colegas servidores a lerem e se informarem sobre a revolução tecnológica em curso. Além disso, Dedé também deu os méritos ao desembargador Pedro Benjamin pela ênfase na necessidade de informatização de todos os setores do Regional, fomentando tal política.

Isabel de Castro Mello e Pedro Benjamin Vieira, são outras duas personagens sobre as quais o Centro de Memória tem recolhido relatos e documentos, para aos poucos reconstituir suas trajetórias.
O desembargador Pedro Benjamin Vieira foi presidente do TRT-2 entre 1984 e 1986, e atuou intensamente na criação do TRT-15, onde foi presidente entre 1988 e 1990. Infelizmente a servidora Isabel de Castro Mello faleceu em julho de 2019, antes do Centro de Memória conseguir entrevistá-la (é possível ler um pouco sobre a trajetória de Isabel de Castro Mello, em um texto feito em homenagem à servidora, falecida em julho de 2019).


Edison batizou o primeiro sistema de Ben-Te-Vi, em homenagem ao então presidente do TRT-2, abreviação que agora parece bem óbvia, mas que permaneceu como uma referência ao passarinho, comum habitante das cidades brasileiras. Até porque, tanto a versão beta descrita por Carrieri, apelidada por ele de Sabiá, quanto o segundo sistema implantado no TRT-2 em 1993, o Colibri, seguiram a tradição de nomes de pássaros. Se a história da homenagem fosse conhecida, o Colibri podia ter sido chamado de Jo-Te-Mo, em homenagem ao desembargador José Victório Moro, que era o presidente do Tribunal na época do lançamento do sistema. Com todo respeito ao ex-presidente, Colibri ficou melhor! Em 1996 é lançado o SAP (Sistema de acompanhamento Processual), nas 1ª e 2ª instâncias (SAP-1 e SAP-2), consolidando o processo de informatização da atividade-fim no TRT-2. O pássaros foram abandonados por uma abreviação que não deixa de lembrar um certo anfíbio bem popular.
Menocchios da Justiça do Trabalho Paulista
Essa história que cerca a criação dos primeiros sistemas informatizados no Regional paulista, em alguns momentos um pouco anedótica, não corresponde à íntegra das peças que o Centro de Memória reuniu sobre o histórico do longo processo de informatização, que culmina no PJe e na digitalização dos autos físicos. O tema merece um estudo mais aprofundado e abrangente, que possa contextualizar tais políticas e analisar a importância de cada mudança e seus impactos nas rotinas de quem trabalha na Justiça do Trabalho e daqueles que a ela recorrem.
Contudo, tal narrativa é representativa das fontes às quais o Centro de Memória tem recorrido em suas pesquisas e como essas informações se complementam e permitem reconstituir essas micro-histórias, ao mesmo tempo em que dão visibilidade a pessoas que dedicarem boa parte de suas vidas à instituição.
Os pontos dessa narrativa se conectam, por meio de relatos esparsos, mas que juntos fecham esse quadro e tornam verossímeis as histórias contadas. Não encontramos nenhuma informação sobre o tal Sabiá, pelo que consta ele não foi oficialmente reconhecido e não existem registros (ou ainda não foram localizados) da atuação de alguns dos servidores citados, na criação dessa versão beta do Colibri. Nesse caso, não compete ao pesquisador questionar a veracidade da informação recebida, mas encaixá-la no quadro geral e verificar se faz sentido. A suspeita não pode ser o pressuposto da interpretação de um relato pessoal, pois, assim como os documentos históricos, tais relatos se complementam e deixam indícios que permitem tornar críveis e inteligíveis detalhes de outros tempos e lugares.
Descobrimos nesse trabalho incessante e gratificante de pesquisa, os Menocchios do TRT-2, alguns mais anônimos do que outros, que não falam de queijos e vermes, mas de passarinhos, computadores e carros esportivos.
De historiador e louco todo mundo tem um pouco
A partir de agosto de 2019 todas as Varas da 2ª Região receberam um kit com um folder e uma carta explicativa e 30 selos, com exceção das varas totalmente eletrônicas que passaram a usar apenas o recurso do PJe. A campanha de divulgação do Selo Acervo Histórico tem sido importante para tornar conhecida essa política institucional, que só pode alcançar os resultados almejados por meio do engajamento de servidores e magistrados.

Preservar a história de um órgão tão importante como o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região é ação fundamental tanto para o fortalecimento de sua imagem e atuação na sociedade brasileira quanto para a valorização de servidores e magistrados, que atuam diariamente nessa justiça especializada.
É por isso que o Centro de Memória reforça essa dimensão colaborativa e coletiva da política de preservação do acervo do TRT-2. Esse é o único desvio de função permitido e incentivado em nosso Regional, que cada servidor e magistrado seja um pouco historiador e protetor da história da Justiça que integram.

Memórias Trabalhistas é uma página criada pelo Centro de Memória do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, setor responsável pela pesquisa e divulgação da história do TRT-2. Neste espaço, é possível encontrar artigos, histórias e curiosidades sobre o TRT-2, maior tribunal trabalhista do país.
Acesse também o Centro de Memória Virtual e conheça nosso acervo histórico, disponível para consulta e pesquisa.
Artigo paupérrimo tanto pela pesquisa rasa e mal direcionada, digna dos tempos em que Google é fonte, quanto pela redação em que gracejos preenchem lapsos. Antes não o tivesse encontrado!
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Boa tarde, Débora. Agradecemos a sua participação e disposição em deixar aqui sua crítica.
Nosso trabalho, enquanto centro de memória com pouco tempo de atuação, inclui estarmos sempre abertos a ouvir novas memórias e analisar constantemente o que já foi ouvido e redigido.
Lidamos com memórias pessoais e com a forma como cada um dos nossos entrevistados lidou com determinados momentos da história de nosso Regional e registrou esses acontecimentos – e a maneira como, hoje, eles nos contam. Por isso mesmo, buscamos ouvir diferentes fontes que nos ajudem a encaixar as peças desse imenso quebra-cabeças que temos a nossa frente. Muitas vezes, acabamos por encontrar novas peças, com as quais nunca tínhamos nos deparado. Às vezes, as peças acabam por ser conflitantes.
Ficaríamos extremamente gratos se a senhora pudesse nos dar uma oportunidade de mostrarmos como o trabalho do Centro de Memória do TRT-2 é feito e, mais ainda, se nos desse a honra de compartilhar conosco suas memórias (nossos contatos estão na página “Memórias Trabalhistas”). O convite se estende a seu marido, Antônio Carlos.
Lamentamos profundamente que a impressão tenha sido essa. Trabalhamos constantemente revendo o conteúdo que fazemos e as formas como tentamos levar nossas pesquisas ao público do TRT-2. Por isso, feedbacks são muito importantes para nós.
Abraços,
Centro de Memória do TRT-2
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